Quatro em cada 10 clientes têm dificuldade a pagar conta de supermercado
De acordo com a DECO PROteste, o cabaz alimentar aumentou mais de 25% em três anos, o que continua a dificultar a capacidade de pagamento dos consumidores.
Cabaz alimentar sobe mais de 25% em três anos: Conta de supermercado é difícil de pagar
Segundo inquérito da DECO PROteste, divulgado no Notícias ao Minuto, os preços a continuar a subir – quatro em cada 10 inquiridos revelam que continua a ser difícil pagar a conta do supermercado.
A DECO “acompanha, desde 2022, o preço de um cabaz composto por 63 alimentos essenciais, como carne, peixe, fruta, legumes e ovos”, e “os preços não param de aumentar”.
Repare que, “este cabaz, que custava 188 euros no início de 2022, vale, hoje, cerca de 240 euros. Por outras palavras, o preço dos alimentos aumentou mais de 25% em três anos”, lê-se na notícia.
O inquérito europeu releva ainda “haver uma crescente preocupação entre os consumidores sobre a sustentabilidade no setor da alimentação”.
Sendo que, “sete em cada dez inquiridos portugueses defendem políticas agrícolas que promovam práticas que protejam o ambiente e a biodiversidade, com 66% a apelar a que os subsídios europeus passem a privilegiar agricultores que adotem práticas que respeitem o ambiente e o bem-estar animal e que enfrentem dificuldades económicas”.
Consumidores exigem alimentos mais seguros, sustentáveis e a preços acessíveis
No inquérito, pode ainda ouvir-se as exigências dos consumidores que passam por “alimentos mais seguros e sustentáveis, a preços acessíveis”.
“Muitos consumidores estão dispostos a pagar mais por alimentos produzidos em explorações que respeitam o ambiente, o bem-estar animal e os agricultores, desde que a atribuição dos apoios europeus garanta preços aceitáveis e práticas sustentáveis credíveis”, lê-se também.
Além disso, os consumidores apelam ademais “a que as políticas agrícolas promovam a produção de alimentos a preços acessíveis, com menos pesticidas e antibióticos, e que respeite elevados padrões de segurança ambiental e o bem-estar animal”, conclui a notícia.
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